domingo, 5 de novembro de 2017

[Você Decelso] Senta na Piroga dele!



 [Fagundão] Encerraram-se as votações. Vejamos como vocês escolheram. 81818 pessoas votaram em “Sim”, contra 18104 que votaram em “Não”. Para ser sincero, nem lembro mais o que é o que. Mas vamos ver o final da história que VOCÊ escolheu!

Episódio 2: Senta na Piroga dele!

O Gato, a Glicose e o Infortúnio se entreolhavam. Precisavam decidir logo, senão, qualquer que fosse a decisão, seria inócua. Tanto refugiar-se na fortaleza quanto se preparar para a luta demoraria tanto quanto você procurar “inócua” no dicionário.
 - Todos os que poderem lutar... Para a batalha!
 - BATAAAAALHAAA!!! – urrou o Mago, puxando atrás de si todo um batalhão. Após tanto sofrimento, a batalha se torna uma causa comum, e os Lamentáveis, cansados de serem escorraçados, inflçam seus egos e partem para o choque das forças.
 Johan, o Naroto, preferia se esconder, e se ele o fizesse, sabia que seus compadres seguidores da filosofia oriental o seguiriam. Mas não deveria ir contra os ditames. Ele parte em carreira na direção dos bunda-sujas.

 Agora com distância, percebiam que todos eram de aparência jovem, usando camisetas sem estampas de cores quentes e nenhuma calça. Seus pintos eram minúsculos, e um rastro de bosta ficava atrás deles.  Eles não pareciam ter foco, era uma legião enlouquecida a avançar, pisotear e sujar tudo pelo caminho.

 Findman é o primeiro a alcançar a armada, e é derrubado dos céus. Mas uma onda de onças conjuradas por Corujinha o livram.  De tempos em tempos, os bunda-sujas se afunilavam nas proximidades de alguma das Fakes estarem, e nessa ocasião um lamentável mais gordinho esmagava vários de uma vez. O Inséto ancião era um verdadeiro blindado passando sobre eles, Enquanto o Avatar do Colossal Traseiro sentava em meia dizia a cada bater de coração.

 O Clã de Corguis via-se em apuros. Nem mesmo os bundas-sujas pareciam temer seus latidos agudos e sua postura pouco-intimidante. Estavam a ser pisoteados quando ouviram, do alto da colina, Celso gritar:
 - Vão precisar de um cão maior!
 E enfim, empurra o carrinho vermelho, com o Cão Levado que ele e o Gato tinham caçado. O carro vira sobre os bunda-sujas e liberta a fera, que passa a mordê-los indiscriminadamente.
 Mas com as horas, o grupo cansava. Polvo-aranha quase foi estuprado, mas para sua sorte nem os bunda-sujas o achava legal o suficiente para isso. Uma literal parede de não-comentaristas mortos se erguia, e mais e mais surgiam do outro lado e por cima. Os lamentáveis, mesmo mais fortes e melhor treinados, cediam metro a metro...
... Até que uma saraivada de balas, em efeito mangueira, traça uma reta entre as duas forças, pausando o conflito.
 Contra o sol nascente, a silhueta de um cowboy era vista. A fumaça de um cigarro confundia-se com as nuvens, e esta, com o cano de sua arma incandescente. O Xerife Supremo havia chegado.
 - Pensa bem, seus bun-de-fora... – fala ele com sotaque carregado. – Eu não uso coldre... Então, onde eu guardo o meu revolver?

 Os bunda-sujas encaram a figura. Um deles tinha tomado um tiro no pé, e além do buraco jorrando sangue, brotoejas e herpes surgiam. Cada bala daquele homem da lei, uma <I>placa de petri </i>com DSTs ainda não descobertas pelo Homem.

 Em horror, os bunda-sujas partem, rumo ao sul, deixando apenas os mortos para trás. Foi uma vitória! Era a grande vitória dos Lamentáveis, uma que eles ansiavam desde o Cataclisma. Mas nem todos estavam festivos.

 Celso pegou um dos bunda-sujas agonizantes pelos cabelos e o arrastou para onde pudesse analisar. Olhou primeiro eles por trás... Sem calças, com a bunda toda cagada. Teria defecado todo o conteúdo de seu organismo de forma explosiva para fazer tal estrago.
 Agora, girava para ver seu rosto. Os olhos com pupilas totalmente dilatadas não era o natural.
 - Drogas? – o Gato de Negócios se aproximava do símio. Entendera o que o macaco pensava. Vencer os peões era fácil... Vencer o chefe sim, seria uma vitória digna.
 - Alguma ideia? – pergunta Celso.
 - Algum analgésico...
 - Eles não lutariam com tanta energia com analgésico.
 - Estimulantes então. – fala o gato. – Psicótrópicos? LSD? Cafeína em doses cavalares?
 Celso abre a boca do Bunda-suja. Percebe os dentes totalmente amarelados.
 - Eu vou à Montanha dos Miseráveis. –fala enfim. – Vou chegar ao fundo dessa história.
 - Alto lá, delegado! – O Xerife detém o macaco. Àquela altura, o grupo estava nas imediações, interessado. – Acha que consegue descobrir quem foi que mandou esses bunda-sujas contra a gente?
 - Eu já descobri quem foi. – resmunga Celso. – Todos eles fizeram cocô e tomaram café ainda esta manhã!
 O batalhão queda-se em silêncio. Alguns por serem burros demais para entender. Outros por não acreditar naquela possibilidade.
 - O Jão?!? – exclama o pretor Infortunado. – Mas como ele teria recursos para tanta gente?
 - Ele tem mais dinheiro do que vocês acham. – Resmunga Celso. – Só o que ele gasta com a Bruna e os Trans que não come?
 - Você está errado! – fala a Glicose. Ela olha na direção do Memorial do Comentarista Banido. – Farendalf era tudo, menos um líder... ou esperto... ou planejador... ou coerente...
 - O que ela quer dizer... – fala a fada Nai, percebendo o loop infinito que seria enumerar as fraquesas daquele conhecido como Farendalf. – É que ele não teria competência para fazer isso.
 - Não falei que é a dedução perfeita. – O macaco dá com os ombros. – Mas vou investigar. Vou à montanha dos Miseráveis, que foi pelo menos o Ponto de Partida dos Bunda-sujas. E de lá, eu vejo.
 - Você vai sozinho? – o outro gato da confraria, com trajes alemães, estranha.
 - Meu cu à pica no dia que eu tiver receio por causa do Farendalf! – Celso exclama com orgulho. – Já lidei com esse merda antes.
 - Mas não é seu ... cú... que está em risco. – protesta Arnesto, somando-se ao xerife a barrar o macaco. – é o Nosso!
 - Cara... Nem todo mundo aqui sabe viver na vida selvagem. – Celso aponta para o Gato de Negócios. - Lembra nossa caçada no capítulo anterior?
 O Gato trabalhador olha para o cão Impertinente, que ele e o Celso caçaram e agora se uniu à resistência contra os Bunda-sujas. Realmente os Lamentáveis variavam em tamanho e talentos. Nem todos tinham os mesmos traquejos e habilidades. Mas sabia que Celso contava com talentos que seriam inúteis em outros cenários e circunstâncias, e era orgulhoso demais para reconhecer.
 - Senhores... – fala enfim, clamando a autoridade de Pretor da Basílica. – Sigam-me.
 Em uma fila, o grupo seguiu o Gato. Celso pensou que seria a melhor hora para partir sozinho para o sul, mas decidiu ver o que o Gato queria mostrar.
 - Sabe, a minha vida foi marcada por uma pergunta. – fala o Pretor, contornando a cúpula do Blocão, e se aproximando da Zona Proibida da Basílica. – Era um questionamento a mim comigo mesmo. Algo que definiria meu âmago... Algo que só eu poderia responder. Bem, há pouco tempo, a respondi...
 - Respondeu como? – Marky pergunta.
 - Eu Comprei um Barco.
 Virando a esquina da Basílica, dentre as trepadeiras e os pés de alface, uma longa embarcação do tipo Piroga aguardava. Possuía um leme, ganchos e remos. Era grande o suficiente para vinte pessoas... Ou sete pessoas gordas.
 - Podemos usar minha Piroga pelo corguinho, a favor da corrente. para chegar nas Montanhas. De lá, há dois rios que podemos navegar. Iremos mais rápido que escalando as encostas.
 - Mas é óbvio que o rio estará sendo vigiado! – protesta Celso. – Eu sou espião! Eu sei dessas coisas! Não tem como mandar um batedor sem... 
 - Eu posso ir na frente... – um dos lamentáveis se manifestava. Era um mutante horrendo chamado Lung-dren... Híbrido de golfinho com Celebridade esquecida. Arrastava com suas nadadeiras curtas pela areia. – A água é meu domínio.
 - Tem certeza que eu não posso ir sozinho? – reclama Celso. - Coloca uma terceira opção na...
 - Definitivamente. – Glicose afirma. – A gente poupou a basílica do ataque. Podemos agora com calma fazer um sítio adequado para nos proteger na ausência de vocês. A decisão agora é se vão entrar na piroga do Gato ou se vão só caminhando!

 [Fagundão] Situação difícil... O Grupo precisa revidar ao ataque, mas eles devem ir a pé ou sentar na piroga?
Se vocês acham que SIM Eles devem entrar na piroga, Votem SIM!
Se vocês acham que NÃO Não naveguem, Só Ca minha, Votem NÃO!

As votações estão abertas, e lembrem-se: O Final, você Decelso!

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

[Crônica] Celso na Basílica

O Bosque dos Bolados sempre foi meu lar, antes mesmo do cataclisma. Agora, preciso dividi-lo. Pois do Bosque dos Bolados e das Montanhas dos miseráveis eles tiraram pedras, paus e ferro para erguer a Basílica.
O mundo está diferente. O Sol ainda nasce ao leste e se põe a oeste. Mas hoje, ao invés de ascender ao zênite, ele ergue-se 1/5 do caminho, transcreve uma parábola para o norte e começa a cair, chegando ao horizonte no poente.
O mundo se tornou um eterno crepúsculo com esse "problema de cambagem" do mundo... e o Sul se tornou a terra onde o sol não bate.
Se eu fosse um homem melhor, eu teria participado das obras da Basílica. Diabos, se eu tivesse mais fibra estaria lá durante a batalha. Mas sou apenas um símio que cansou de sua vida natural. Que quis a liberdade, e teria de ser um bom vizinho agora.
Por sobre a copa das árvores a cúpula reluzente. Tinha alguns dias desde a minha última visita, mas agora parecia que, se não de todo pronto, o templo deveria estar apto a receber os refugiados. Decido enfim ir ao local da derradeira peregrinação. Salto sobre galhos e penduro-me em cipós, até que o descampado produzido pela extração de madeira me força ao solo, de onde caminho até a grande obra.
Vejo-me pisando em barro vermelho, ante uma vala por onde um caudaloso córrego passa. Não é muito volumoso. Mas as imperfeições da escavação o tornava um obstáculo para atravessar.
Colunas paralelas de granito desenhava um círculo ao redor de um obelisco... "O Monumento ao Comentarista Banido". Deveria haver algum simbolismo naquela obra de arte que introduz a construção, mas minha insensibilidade racional não a captava. Para mim, era uma pedra que os obreiros não tiveram disposição de retira-lo. E ficavam lá à sua sombra, domando café e fazendo cocô.
Alguém mais pensava isso. Ele usava robes monísticos, com a faixa vermelha no braço, dando a ele a distinção das lideranças daquele templo. Na faixa, um padrão em preto espelhando um velho símbolo do budismo. Era uma afronta às deidades que deram as costas aos formadores daquela irmandade.
- ONDE ESTÁ A PONTE! – Urro eu, tentando fazer minha voz superar as águas do córrego.
- O QUE?!? – O pretor, aparentemente, não ouvira.
- PONTE! – Insisto, e percebo que ele se aproximava, o que facilitaria a comunicação. – COMO EU ATRAVESSO?
- VOCÊ PULA!! – Fala ele com uma naturalidade que fez eu me sentir uma criança tola.
Olho para o córrego. Não era um desafio para alguém com minha saúde e agilidade, mas estava longe de ser convidativo. Talvez fosse alguma "provação religiosa", ou simbolismo como a pedra no meio do círculo.
Salto sobre o córrego. Estava agora no território da Basílica. O piso era de pedras polidas. Poderia se passar por azulejo, mas eu sabia melhor. Contorno o "Monumento" e finalmente vejo o prédio principal, um prédio quadrado mas esquinado por torreões, com janelas longínquas a partir do segundo piso, e embora estivesse assentada no lado oposto do prédio, a Cúpula do Blocão, que dava o ar templário ao prédio. Uma última peça oriunda do tempo em que havia zênite na passagem do sol.
- Então, é nisso que trabalhavam esse tempo todo? – Pergunto, puxando conversa.
- É um começo. – Fala o monge. – Era isso ou aceitar a desgraça sobre todos os nossos irmãos.
Após o círculo no monumento, ainda haviam colunas desenhando um caminho – agora mais direto – até os portões de carvalho da basílica. Entre suas colunas, buscando alguma sombra mais reconfortante, aqueles que ainda não aceitavam bem a Grande Perda. Eles liam os textos antigos, e as regras que guiaram tantos. Doze delas sagradas, uma profana... se muito não me engano.
- Vocês vão aceitar "Qualquer" um? – Minha pergunta era válida. Mesmo dentre aqueles nas sombras tinham desde quem provocou o cataclisma, quem apoiou o cataclisma, e mesmo quem nos venderia ás deidades por um mero pedaço de pano com o rosto bordado deles.
- Estamos ponderando ainda. Nada é definitivo. – Fala o pretor. – Estávamos nos afogando. Era nos agarrar ao que tivesse a nosso alcance ou aceitar a morte. Não vemos como possamos julgar uma ou outra ideologia. Creio que devamos ser tolerantes a todos.
- Todos não. – Eu falo sugerindo, mas soou como uma ordem, vejo agora. – Nunca aos intolerantes.
- Mas isso faria de nós os intolerantes, não?
- "O Ser e o Nada". Satre. – Cito. – A liberdade é uma limitação em si. A "total" liberdade é um paradoxo. Se "tolerar" quem não "tolera", estes ganham força, e logo destruiriam a tolerância. Deveria haver uma lei nos antigos tomos que previne que a busca pela bondade absoluta acabe com a obra.
- "O Amor não Constrói Nada". – Fala o pretor. Era justamente a primeira lei. Vi naquele momento que interpretei todo errado por muito tempo.
Os portões se abrem. O interior estava mais acabado que o exterior, embora faltassem os viveres. A poeira tinha sido varrida. Três sacristias estavam completas. Um pátio elevado imediatamente abaixo da Cúpula e entre nós e essas estruturas, mais um porão onde um cowboy esquisito carregava caixas profanas, o salão.
- Homens dos nove gêneros, capivaras e lagartos. E tantos mais quantos pedirem serão ouvidos aqui. – Informa o pretor. – Diariamente. Vai levar algum tempo, mas a normalidade deve retornar às vidas de...
- Creio que essa já era. – Falo com um pouco de revolta na voz. – A normalidade jamais voltará. A traição foi grande demais.
- Novamente... estávamos nos afogando. – Ele repetia a metáfora. – Vamos nos segurar em nossas vidas antigas. Nossa irmandade. Vamos rir uns dos outros. Brigar por mediocridades políticas. Paralelamente, vamos trabalhar nossa espiritualidade para que o que causou o cataclisma seja sanado. E se isso não der certo...
- Nos afogaremos? – Falo com ironia.
- Sim... e arrastaremos conosco o que pudermos agarrar.
Havia uma sobriedade na voz dele. Claro, estávamos limitados pela mortalidade. Mas saber que não iríamos calados ao fundo das águas foi decisivo ao me fazer dar uma chance à Basílica.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

[FAZMELHOR] Podcast #413 - CELSO FEZ PRIMEIRO

AINDA não ouvi o Podcast, mas percebi uma boa vibe dos MDMs criando heróis amalgamas. Mas quando eles começaram a se incluir na parada, precisei lembrar que O CELSO FEZ PRIMEIRO!

Fora os deste site, segue os Twits mais adequados.
Mas antes: X-conventionis!































































domingo, 9 de abril de 2017

[FAZMELHOR] CELSARON - PEGANDO A VAMPIRA

"Eu quero ver o desenho nos seus olhos!"


Rapaz... Nunca ri tanto no podMDM quanto no PODCAST 409.

(alias, ha muito tempo eu >não ria< no MDM... deve ser Ebola).

Decidi homenagear o feito com uma de minhas artes (entendam como quizer meus frankensteins). E para minha surpresa, a deliciosa VAMPIRA aceitou participar de minha fantasia, e mandar para a coleção do maluco. Já deve estar chegando... e...

Não, pera...

terça-feira, 4 de abril de 2017

segunda-feira, 20 de março de 2017

Se fosse a mãe?


Se a viral cena em que o correspondente da BBC é interrompido ao vivo por seus filhos menores tivesse sido com uma jornalista mulher do gênero fêmea...


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

[quatro linhas] Porque os Liberais estão errados sobre o Trump



Baseado no original: extranewsfeed.com

Porque o Partido Liberal e seus filiados - o equivalente americano à "a Esquerda" - está completamente equivocado no que se refere ao estilo inédito de Donald J. Trump governar?



Não, eles Não estão. Ele é um sociopata do caralho. E aqui está uma receita de Torta de Bolacha Maria:

Ingredientes

  • 1 pacote grande de bolachas Maria
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • 3 ovos
  • 1 litro e 1/2 de leite
  • maisena
  • açúcar a gosto

Modo de Preparo

  1. Leve ao fogo o leite condensado, as gemas e 1 litro de leite
  2. Deixe ferver
  3. Adicione um pouco de maisena dissolvida em leite
  4. Adoce a gosto e mexa até se tornar um mingau mais grosso
  5. Despeje um pouco desse creme em uma travessa de vidro, de modo a forrar o recipiente
  6. Na seqüência, molhe as bolachas no leite e cubra toda a superfície do creme com elas
  7. Repita esse processo (uma câmada de creme, outra de bolacha) até encher a travessa
  8. Bata na batedeira as claras em neve até endurecerem
  9. Adicione o açúcar e o creme de leite
  10. Despeje sobre a torta
Sirva gelada