Ontem não mexi no Twitter. Hoje, vejo uma consulta singela do
Matheus Forny, vulgo “Lojinha”, todo empolgado com a ilustração que viria a ser
a capa de seu primeiro livro profissional:
Meu primeiro pensamento foi: “Dallan eu visto de Elza...
Amanda, enfio um sorvete na testa... Mas o que fazer com a Sophie?”
Isso me divertiu por coisa de quinze minutos, pensando em
bancos de imagens, técnicas de photoshop, e dividido entre o propositalmente
mal-feito ou uma obra de photoshop mais trabalhada.
Daí, me ocorreu: “Cara, o que estou fazendo?”
Estava mais empolgado em vilipendiar o esforço de um jovem
autor, que eu acompanhei a dedicação que consumia, simplesmente para uma piada?
Como “autor frustrado”, mais ainda, lembrando minha primeira entrevista de
emprego ou a primeira vez que seu trabalho foi projetado no telão para
avaliação daqueles que decidiriam se você continua empregado ou não, deveria
saber como nossa insegurança está à flor da pele quando convidam outros a
avaliar o que você fez.
Veja bem seu próprio pensamento: Você sabe de cor os nomes
dos personagens! Que tal demonstrar isso na forma mais construtiva? Mesmo os
ditos críticos dizem “isto está ruim por motivo ‘x’, ‘y’, e ‘z’”. Sua agressão
vai ser simplesmete por uma piada!
De uma obra que você debateu motivações, composição
clássica, releu seu “herói de mil faces para dummies” e até debateu o estranho
nome ‘Conventionis’ como...
É ISSO! ACHEI a piada para SOPHIE!